A música mundial perdeu uma de suas maiores referências neste domingo (3.nov.2024). Quincy Jones, um dos mais influentes produtores da história, faleceu aos 91 anos, em sua casa em Bel Air, Los Angeles. A notícia foi confirmada por seu assessor, Arnold Robinson, e pela família, em uma declaração oficial.
Ao longo de sua carreira excepcional, Jones conquistou impressionantes 28 Grammys, 2 Oscars honorários e 1 Emmy, consolidando seu legado como um dos gênios da indústria musical. Sua marca registrada foi a colaboração com Michael Jackson, produzindo três dos álbuns mais aclamados do Rei do Pop: “Off the Wall” (1979), “Thriller” (1982) e “Bad” (1987). “Thriller” segue como o álbum mais vendido de todos os tempos, com mais de 70 milhões de cópias.
Além de sua parceria com Jackson, Jones também liderou um dos projetos mais emblemáticos da música: a cooperativa de “We Are the World” (1985), single clássico de caridade que reuniu arrecadações de astros da música.
No Brasil, Jones transferiu conexões específicas com alguns dos maiores nomes da música nacional. Sua amizade com Milton Nascimento, iniciada em 1967, perdurou até seus últimos dias. Ele também produziu a música “Velas”, de Ivan Lins, que conquistou um Grammy, e chamou Simone para se apresentar no renomado Montreux Jazz Festival, fortalecendo ainda mais seus laços com a cena musical brasileira.
A partida de Quincy Jones deixa um vazio na indústria musical, mas seu legado de excelência e inovação permanecerá vivo por gerações. Ele foi um verdadeiro pioneiro, que elevou a produção musical a um patamar artístico jamais visto. Sua incrível carreira e seu impacto duradouro no mundo da música serão lembrados com profunda admiração e gratidão.