Gênero, antes pouco valorizado, conquista espaço em festivais, produções independentes e no gosto do público
O cinema de horror está conquistando cada vez mais espaço no Brasil. Esse movimento vem sendo celebrado por realizadores que acreditam no potencial do gênero, entre eles, o cineasta baiano Felipe Farias Aguiar, que lança o longa “Pequenos Pesadelos”, destacou o atual momento de reconhecimento e valorização das produções de terror no país.

Horror ganha força no cenário nacional
Segundo Felipe Farias, por muito tempo o horror encontrou dificuldades para ser aceito no circuito tradicional. Hoje, no entanto, a realidade é diferente: festivais de cinema estão abrindo espaço para o gênero, produções independentes ganham visibilidade e o público brasileiro se mostra cada vez mais receptivo a esse tipo de narrativa.
Democratização da produção
O cineasta também ressalta que essa abertura representa uma democratização do audiovisual. Criadores que não estão nas grandes capitais agora conseguem realizar seus filmes e encontrar formas de exibição, seja em salas alternativas, mostras especializadas ou até mesmo pela internet.
Criatividade e identidade cultural
Outro ponto de destaque é a liberdade criativa que o horror proporciona. Além do entretenimento, o gênero tem servido como espaço para experimentação de novas linguagens, estéticas originais e até para abordar questões sociais e culturais do Brasil. Muitas produções unem referências locais, elementos populares e orçamentos reduzidos, mas conquistam relevância pela autenticidade e inovação.
De “susto” a expressão artística
Para Felipe, o horror brasileiro deixou de ser visto apenas como “filme de susto” e passou a ser um espaço legítimo de expressão artística, capaz de transmitir mensagens profundas e gerar reflexões.
Ele conclui destacando que esse crescimento é fundamental para que mais realizadores invistam no gênero, consolidando o horror como um campo fértil e respeitado dentro do cinema nacional.