O circo é uma forma de arte que encanta pessoas de todas as idades por sua magia, acrobacias, palhaços e malabarismos. Hoje, 27 de março, comemora-se o Dia do Circo, uma data que celebra essa arte e o estilo de vida único dos circenses. Nesta matéria, vamos explorar a história do circo, sua origem no mundo e como esse estilo de vida é vivenciado no nordeste brasileiro. Vamos também abordar as leis de proteção existentes no Brasil e as principais dificuldades enfrentadas por aqueles que escolhem viver neste extraordinário mundo circense.
A História do Circo: O circo tem raízes antigas que remontam às antigas civilizações egípcia e romana. No entanto, foi na Inglaterra do século XVIII que o circo moderno começou a tomar forma com a criação do circo de Philip Astley em 1768. Desde então, o circo se espalhou pelo mundo, conquistando corações e mentes com suas apresentações emocionantes e espetaculares.
Na Europa, o circo evoluiu a partir das tradições circenses itinerantes que viajavam em carroças, apresentando espetáculos em praças e feiras populares. Com o tempo, essas trupes circenses se tornaram mais sofisticadas, acrescentando tendas, animais treinados e uma grande variedade de artistas que se especializavam em acrobacias, contorcionismo, malabarismo e palhaçadas.
O Circo no Nordeste Brasileiro: O nordeste brasileiro é conhecido por sua rica cultura e tradições, e o circo não é exceção. Nas cidades e vilarejos dessa região, é comum encontrar famílias circenses que passam de geração em geração a arte de encantar o público. O circo nordestino se destaca por sua alegria contagiante, música animada e apresentações repletas de cores e brilho.
No Brasil, existem leis que visam proteger a arte circense e garantir direitos aos artistas. A Lei do Circo (Lei nº 11.829/2008) reconhece o circo como manifestação cultural e estabelece diretrizes para sua promoção e valorização. Além disso, a Lei Rouanet permite a captação de recursos para financiamento de projetos circenses. No entanto, muitos desafios ainda persistem no setor, como a falta de infraestrutura adequada, a dificuldade de acesso a serviços básicos e a escassez de apoio governamental.
Apesar do encanto e da paixão pelo circo, aqueles que vivem neste estilo de vida enfrentam grandes desafios. A itinerância é uma das principais dificuldades, pois constantemente precisam desmontar e montar suas tendas, enfrentando longas viagens e condições adversas. Além disso, a falta de reconhecimento e valorização da arte circense pode dificultar a sustentabilidade financeira das companhias e artistas.
O circo é muito mais do que apenas uma forma de entretenimento. É uma arte milenar que cativa pessoas ao redor do mundo, levando alegria e magia a cada cidade que visita. No nordeste brasileiro, essa arte é vivenciada de forma intensa e apaixonada, transmitida de geração em geração. Apesar dos desafios enfrentados pelos circenses, a arte circense continua a encantar e inspirar, mostrando a perseverança e a criatividade de seus artistas. Neste Dia do Circo, celebremos essa arte e estilo de vida únicos, reconhecendo a importância de preservá-los para as futuras gerações.
Por Fábio Del Porto