NA SURDINA
A decisão de remover todas as árvores na Avenida Duque de Caxias, entre a Avenida Porto Seguro e a Avenida Conselheiro Luiz Viana, sem um comunicado prévio, causou revolta na população. Os canteiros, que davam sustentação às árvores, foram retirados há cerca de três meses pela prefeitura, deixando as árvores mais vulneráveis. Na semana passada, uma delas chegou a cair.
Os moradores de diversas partes da cidade estão se manifestando nas redes sociais, questionando o motivo da remoção das árvores que estavam no mesmo local há mais de 25 anos. Além disso, os canteiros de sustentação foram retirados, levantando dúvidas sobre as motivações por trás dessa decisão.
A queda de uma das árvores levanta a questão da responsabilização da gestão municipal. A poda e o manejo das árvores são de responsabilidade da prefeitura, portanto, a população espera que medidas sejam tomadas para garantir a segurança dos cidadãos.
A suspensão das podas das árvores também é motivo de preocupação. A população questiona os motivos por trás dessa suspensão, uma vez que a manutenção adequada das árvores é essencial para sua saúde e segurança.
Diante das críticas e questionamentos, a prefeitura de Eunápolis se pronunciou, alegando que a remoção das árvores foi uma medida preventiva para evitar possíveis transtornos à comunidade. Segundo o secretário de Meio Ambiente, Sandro Lopes, as árvores estavam em condições precárias devido à idade avançada e ao impacto da pavimentação na região ao longo do tempo.
No entanto, a gestão municipal não apresentou um laudo técnico ou parecer que comprove que a retirada das árvores foi a melhor solução. Enquanto muitas cidades investem na plantação de árvores como forma de melhorar o ambiente urbano e combater as mudanças climáticas, Eunápolis optou por retirá-las, gerando críticas por parte da população.
Diante dessa situação, os moradores estão exigindo esclarecimentos da prefeitura e pedindo uma avaliação mais criteriosa sobre a remoção das árvores. Além disso, a população espera que medidas sejam tomadas para replantar as árvores e promover a arborização urbana na cidade.
1 comentário
Não sou contra a remoção das árvores. Estou aguardando a divulgação das informações a respeito da quantidade de árvores que serão plantadas em substituição àquelas que foram removidas, a espécie e as operações de manejo para impedir que as raízes apodreçam.
Quando se constrói aqueles cercados de tijolos e concreto, as raízes ficam asfixiadas e apodrecem. Já era de se esperar o que aconteceu.
Elas não ficaram ameaçadoras pela idade, e sim pelo manejo inadequado.
Durante o governo de Neto Guerreiro, a Associação Comercial apresentou uma solicitação de retirada dos canteiros de tijolos e concreto, mas, o então secretário de Meio Ambiente não deu atenção.
Repito a pergunta, quais são as espécies e qual a quantidade de novas árvores serão plantadas, quando e como será o manejo das mesmas.