Virou corriqueiro assistirmos marginais a tirar a vida de policiais.
A morte de um policial nos apequena ainda mais ,enquanto cidadãos, porque somos a razão de ser um Estado Democrático de direito, e o policial além da condição de ser parte do gênero humano,é quem em última instância nos garante o bem da vida e o convívio social saudável, pelo preço que paga por esta ação protetória expondo a sua vida para proteger a vida dos outros que necessariamente não conhece de modo geral, ambos são desconhecidos,o cidadão e o policial que o protege.
Só uma força superior pode proteger o policial no momento que ele em confronto com marginais para guarnecer vidas ou patrimônios pessoais. É um trabalho duro e solitário.
No Brasil além do policial e o bandido, há uma certa distância na justiça, onde o policial dia e noite prende e a Justiça noite e dia solta. Existe algo mais frustrante, ou melhor,mais humilhante para um policial, que ver a liberação de um marginal ser solto, rindo se sua cara?
AUSÊNCIA DE CUSTÓDIA
O policial ainda esta terminando de escrever a ocorrência, e pela Custódia antes mesmo do policial terminal, o marginal que estuprou e até mesmo que trocou tiros contra o policial é libertado.
Eis o outro lado da vida de um policial.
O jornalista Isnard Vasconcelos leva aos leitores do Mais Bahia análises e reflexões semanais em sua coluna “RUMO À VERACIDADE”.
