Em meio a uma onda de calor esperada para o início deste ano, o Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS) projeta aumento de 11,1% na carga de energia do Sistema Interligado Nacional (SIN), em janeiro, para 82.865 megawatts médios (MWmed).
No Sudeste/Centro-Oeste, que responde por mais da metade do consumo de energia do país, a estimativa é de que a carga seja de 47.461MWmed, crescimento de 12,9% em base anual de comparação. Já no Sul a previsão é de 14.551MWmed, alta de 4,4% em relação ao mesmo intervalo de 2022.
Para o subsistema Nordeste, a projeção é de que a carga de energia aumente 11% e fique em 13.482MWmed. Já no Norte, além das temperaturas elevadas, a carga deve crescer devido à retomada de consumo de companhias do setor de alumínio. A estimativa para o mês é de crescimento de 13,3% em comparação com igual período do ano passado, para 7.371MWmed.
Bandeira verde
A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) informou que, no mês de janeiro, a bandeira tarifária será verde. Ou seja, os consumidores não terão custo extra nas contas de luz. De acordo com o órgão regulador, a continuação da bandeira verde neste início de ano ocorre porque as condições favoráveis de geração de energia permanecem. Há 21 meses, o país tem adotado a bandeira verde após o fim da escassez hídrica, que durou de setembro de 2021 até meados de abril de 2022.
Criadas em 2015 pela Aneel, as bandeiras tarifárias refletem os custos variáveis da geração de energia elétrica. Divididas em níveis, as bandeiras indicam quanto está custando para o Sistema Interligado Nacional (SIN) gerar a energia usada nas casas, em estabelecimentos comerciais e nas indústrias.