No mais recente relatório divulgado pela Fundação Getulio Vargas (FGV), o Índice Geral de Preços – 10 (IGP-10) de março revela uma desaceleração significativa da inflação ao consumidor. Um recuo de 8,57% nas passagens aéreas desponta como o principal fator contribuinte para este cenário, influenciando diretamente o orçamento do brasileiro.
O Índice de Preços ao Consumidor (IPC-10) apresentou uma desaceleração de 0,62% em fevereiro para 0,48% em março. Este movimento foi impulsionado, principalmente, pela redução nos custos relacionados à Educação, Leitura e Recreação, Alimentação e Despesas Diversas. Itens como cursos formais, hortaliças e legumes, e serviços bancários registraram quedas expressivas em suas taxas de variação.
Por outro lado, algumas categorias apresentaram aumento nos seus índices, tais como transportes, habitação, vestuário, saúde e cuidados pessoais, e comunicação. Destacam-se nesse contexto os aumentos nos preços da gasolina, aluguel residencial, roupas, medicamentos em geral e mensalidade para TV por assinatura.
O IGP-10 é um indicador importante para medir a variação dos preços no mercado brasileiro. Composto por três subíndices: IPA (Índice de Preços por Atacado), IPC (Índice de Preços ao Consumidor) e INCC (Índice Nacional de Custo da Construção), ele reflete as mudanças nos preços desde a produção até o consumo final.
A queda nas passagens aéreas não apenas reflete um alívio momentâneo no bolso do consumidor, mas também sinaliza uma possível tendência de redução nos preços de outros produtos e serviços, impactando positivamente o poder de compra da população.
Por: Redação +Bahia