De acordo com o Dieese, para que pudesse bancar moradia, alimentação, educação, saúde, lazer, vestuário, higiene, transporte e Previdência Social para si e sua família – considerando uma família de 4 pessoas, dois adultos e duas crianças, o trabalhador brasileiro deveria ter recebido, no décimo primeiro mês do ano, R$7.067,18. Em outubro, esse valor tinha ficado em 7.116,83
Mesmo com o ligeiro recuo, o salário ideal ainda é praticamente 4,7 vezes o valor do atual salário mínimo, que é de R$ 1.518. Para fazer o cálculo do salário ideal, o Dieese leva em conta o valor da cesta básica mais cara entre todas as capitais.
Quando se compara o custo da cesta e o salário mínimo líquido, ou seja, após o desconto de 7,5% referente à Previdência Social, dá para dizer que trabalhador remunerado pelo piso nacional comprometeu em média, em novembro, 48,4% do rendimento – quase metade do salário – para adquirir os produtos alimentícios básicos.


