O mercado brasileiro de e-commerce acaba de ganhar um novo e poderoso concorrente: o Temu. Este site de compras chinês não é apenas mais uma opção para os consumidores; ele chegou com a promessa de revolucionar o setor e se estabelecer como o principal rival da já popular Shein.
Origens e impacto do Temu
Lançado em 2022, o Temu rapidamente se destacou no cenário global, alcançando um impressionante volume de vendas de US$ 2,3 bilhões em seu primeiro ano. Com uma estratégia agressiva de preços baixos e um catálogo diversificado, o Temu oferece desde peças de lingerie a partir de R$ 0,79 até calçados masculinos e infantis a partir de R$ 7, além de eletrodomésticos, bijuterias e óculos.
Estratégias de marketing e engajamento
A plataforma é conhecida por seus investimentos maciços em marketing, especialmente através de influenciadores, visando capturar a atenção do público jovem. Além disso, utiliza técnicas de gamificação para fidelizar seus clientes, oferecendo pontos e descontos que se acumulam com compras ou ao convidar novos usuários.
Concorrência com a Shein
O que torna o Temu um concorrente formidável para a Shein é sua capacidade de engajar os usuários, que chegam a passar 22 minutos em seu site, comparado aos 12 minutos na Shein. Isso é reflexo de uma estratégia bem-sucedida que também inclui algoritmos avançados para ajudar os fabricantes chineses a entender e atender rapidamente às necessidades dos consumidores.
Início das operações no Brasil
A chegada do Temu ao Brasil foi marcada por ofertas relâmpago e descontos significativos, como parte de sua estratégia para conquistar rapidamente uma base de clientes leais. Mesmo com a recente aprovação do Senado sobre o imposto de importação de 20% para compras no exterior até US$ 50, o Temu não se intimidou e iniciou suas operações oferecendo frete grátis e devolução gratuita de produtos em até 90 dias.
Redação do +Bahia