No último dia 26 de fevereiro, uma publicação no Diário Oficial do Município de Eunápolis trouxe à tona uma polêmica sobre gastos públicos. Trata-se de um contrato administrativo para a aquisição de papel Ofício (A4) no valor exorbitante de R$ 504.618,84. A justificativa do documento alega a necessidade de suprir todas as secretarias do município.
O valor em questão, ao ser dividido pelos doze meses do ano, ainda assim permanece alto, levantando dúvidas sobre a eficiência na gestão dos recursos públicos. Em um contexto onde o mercado local oferece opções mais acessíveis, a opção por um contrato de alto valor levanta sérias preocupações sobre possíveis desperdícios e falta de transparência na condução das licitações.
Além dos impactos financeiros, a decisão de firmar um contrato de valor tão alto pode acarretar consequências jurídicas. A legislação brasileira exige que os gastos públicos sejam pautados pela eficiência e economicidade, princípios fundamentais da administração pública. Então, contratos que não atendam a esses critérios podem ser passíveis de questionamentos legais.
Por isso é necessário estar atentos em qualquer ato que seja realizado pela prefeita e por seus secretários. A necessidade de justificativas claras e racionais é de extrema importância para obter transparência sobre todos os atos tomados pela prefeita e seus secretários.
Por Thassyu Bobbio para a redação do +Bahia