Em Eunápolis uma mulher de 36 anos identificada como Analete Mota Rodrigues é investigada pela Polícia Civil por suposto golpe de venda de material de construção. Nas redes sociais, ela segundo as investigações, vendia material de construção os quais nunca foram entregues as vítimas.
O golpe era aplicado no Facebook onde a suspeita anunciava os materiais de construção onde as pessoas compravam e pagavam adiantado, porém nunca receberam esses materiais e quando havia a tentativa de contato, já não era mais possível. No último dia 04 de março Analete compareceu a sede da Polícia Civil em Eunápolis para prestar depoimento e logo foi liberada.
O Delegado do setor de repressão a furtos e roubos Dr. Hermano Costa, afirmou que foi iniciada uma investigação para apurar o suposto crime e que também houve um pedido de prisão preventiva que está sendo analisado pelo Tribunal de Justiça.
Na legislação Brasileira, Analete pode responder por alguns crimes nas esferas criminal e cível como, por exemplo, o crime de estelionato que está contido no Art. 171 do Código Penal Brasileiro que consiste em o golpista obter vantagem ilícita sobre as vítimas. Pode responder também por Apropriação Indébita, Art. 168 também contido no Código Penal Brasileiro pelo fato de estar com os pagamentos das vítimas sem ter entregue os produtos.
Na esfera cível, ela pode responder por Danos morais Art. 186 e 927 do Código Civil Brasileiro. Apesar de não haver uma definição legal para os danos morais, o mesmo constitui o fato de trabalhar com expectativas e prejuízos psicológicos e danos emocionais. Pode responder também pela restituição de valores, que está no Art. 940 do Código Civil Brasileiro, onde se, as vítimas comprovarem que pagaram os produtos e não receberam, estes valores podem ser restituídos.
As investigações apontam também que houve vítimas de outros municípios sendo eles Porto Seguro (Arrial D’ajuda e Trancoso) Belmonte e Guaratinga.
Por Thassyu Bobbio para a redação do +Bahia