A Bahia está no topo dos destinos mais procurados para aproveitar essa estação do ano e, nos próximos meses, a expectativa é de que 6,5 milhões de visitantes passem pelo território baiano, deixando R$ 9,8 bilhões para nossa economia, conforme dados da Secretaria de Turismo do Estado (Setur-BA).
Oportunidades de vagas temporárias, que podem se transformar em efetivas, surgem nos empreendimentos que começaram a ficar abarrotados nos principais destinos do estado de novembro para cá. Segundo estimativa da Associação Brasileira da Indústria de Hotéis (ABIH-BA), entre 9 e 12 mil novas vagas devem ser abertas no verão. Esse número representa um crescimento de 15 a 20% nas contratações de mão de obra para este período do ano de temperaturas estonteantes.
“As contratações são para os mais diversos cargos, como recepcionistas, camareiros, cozinheiros, garçons, salva-vidas e seguranças. Alguns dos requisitos mais comuns para as vagas de emprego no setor hoteleiro baiano são: ensino médio completo; experiência anterior na área; disponibilidade para trabalhar em horários flexíveis; bom nível de relacionamento interpessoal; e capacidade de trabalhar em equipe”, pontua Wilson Spagnol, presidente da ABIH-BA.
Contratação
Antônio Cordeiro, que gerencia dois hotéis na região da Chapada Diamantina, afirma que os dois empreendimentos começaram o período de contratação temporária no fim de outubro, antes da chegada da alta estação, para ter “tempo hábil para treinar os novos funcionários”. Por lá, a mão de obra é exclusivamente nativa para, de acordo com ele, “ajudar na economia
Bares e restaurantes
A Associação Brasileira de Bares e Restaurantes na Bahia (Abrasel-BA), por sua vez, não tem um número de quantas novas oportunidades foram ou devem ser abertas nos próximos meses, mas afirma que a maior procura dos empresários é por garçons e profissionais de cozinha com especialização em culinárias específicas, como pizzaiolo e sushiman.
“Os turistas que chegam aqui, e não falo apenas de brasileiros, estão ávidos para conhecer as nossas belezas naturais e arquitetônicas, mas também querem conhecer a nossa culinária. Se saem de dia para fazer esses programas, visitações; à noite, apostam nos bares e restaurantes. Se é brasileiro, naturalmente, tem a cultura de sair para tomar uma cerveja; se é estrangeiro, as altas temperaturas, sobretudo na capital baiana, os levam inevitavelmente para os bares”, explica o turismólogo Hugo Freitas, que trabalha no receptivo em uma empresa de turismo.
Por Leonardp Dourado