Em um mergulho nas previsões para o ano de 2024, os orixás Exu e Omulu se destacam como mensageiros de importantes energias e ensinamentos para a humanidade. De acordo com líderes religiosos e praticantes das religiões africanas, essas entidades divinas trazem luz sobre o caminho que está por vir, com destaque para a justiça e a colheita que depende do plantio.
Exu, conhecido como o orixá da justiça, representa o movimento e a execução da justiça cármica. Mãe Dai de Oxóssi, uma das líderes religiosas consultadas, destaca: “Exu é o executor da justiça, o senhor da encruzilhada. Ele traz um ano difícil, mas repleto de escolhas, possibilidades e decisões importantes”. Nesse contexto, a energia de Exu indica um período em que cada ação terá consequências, onde aqueles que devem pagar receberão e quem merece receberá sua recompensa.
Por outro lado, Omulu, um dos orixás mais temidos e reverenciados, está associado à cura e à doença. Segundo Mãe Dai de Oxóssi, “vão haver enfermidades, não só relacionadas à Covid-19, mas também outras que passamos e, possivelmente, ainda passaremos”. Essa mensagem de Omulu traz um alerta sobre a importância da saúde e da responsabilidade individual, além de ressaltar a necessidade de compreender a interconexão entre o ser humano e a terra.
Alef Poffo, umbandista, complementa: “Omulu é o senhor da vida e da morte. Ele está fortemente ligado à terra e à ideia de colheita. A colheita só é possível com o plantio. É preciso refletir sobre o que estamos plantando, tanto em nossas vidas pessoais quanto em relação ao mundo ao nosso redor”.
Essas previsões dos orixás para o ano de 2024 trazem um convite à reflexão sobre as nossas escolhas e ações, destacando a importância da justiça, da saúde e do plantio de boas sementes para colhermos resultados positivos. Diante das mensagens dessas entidades divinas, é possível vislumbrar um período desafiador, mas repleto de oportunidades de crescimento e transformação.
É importante ressaltar que as previsões aqui apresentadas são baseadas em crenças religiosas e na interpretação dos praticantes das religiões africanas. Cada pessoa é livre para acreditar e interpretar essas mensagens de acordo com sua própria visão de mundo.